quarta-feira, 29 de abril de 2009

CONSTRUÇÃO DE HIDRELÉTRICA RECEBE AVAL DA JUSTIÇA PARA CONTINUAR

Mesmo apesar dos inúmeros laudos constatando que o impacto ambiental será a maior que os benefícios energéticos gerados, STJ cassa liminar que paralisava a obra.

 

A construção da Usina Hidrelétrica de Mauá no rio Tibagi entre Telêmaco Borba e Ortigueira é a primeira das oito previstas que fazem parte do Complexo de Hidrelétricas da Bacia do Tibagi, região central do estado. Desde seu anuncio em 1999 a construção vem acumulando processos com um total de quatro ações civis publicas e três ações movidas pela sociedade civil organizada (Ongs).

Após o Apagão em abril de 2001 e as sucessivas crises de distribuição de energia elétrica que comprovadamente travavam o crescimento industrial no país, a construção do Complexo de Hidrelétricas da Bacia do Tibagi tomou fôlego e, inicialmente começaria pela UHE Mauá, como de fato está ocorrendo.

Com uma Licença Ambiental Prévia dada pelo IAP e questionada fortemente pelo Ministério Publico Federal em Londrina e Ongs, por não cumprir com as exigências básicas previstas na lei dando conta de que houve a ausência do Termo de Referência, ausência de Estudo do Impacto Ambiental EIA/RIMA (incluído mais tarde ao processo de construção após ordem judicial), nulidades das Audiências Publicas, ausência de consultas aos órgãos co-legitimados e ausência de Licença Prévia embasada nas regras anteriores, além do IAP não ter jurisdição neste caso, já que a construção alagará terras de reserva indígenas e antigas minas desativadas de carvão mineral e chumbo, poluindo a água que abastece cerca um milhão de habitantes entre as cidades de Londrina e Cambé, e de estar comprovado por inúmeros laudos, inclusive laudo produzido pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) encomendado pelo próprio IAP e Copel certificando que a contaminação da água gerada pelos detritos que serão levados das minas desativadas localizadas rio abaixo e alagamento das terras, proliferarão alguns tipos de algas e bactérias danosas à saúde humana e animal, podendo em alguns casos a contaminação ser fatal.

Segundo o Procurador Geral da Republica em Londrina, Dr. José Mauro Luizão, - “todos os laudos foram acondicionados ao processo de construção da UHE Mauá, logo após a ação impetrada contra a licitação e concessão da construção. Nunca se foi feito um estudo prévio completo seguindo as diretrizes previstas na lei por parte dos órgãos responsáveis e interessados (COPEL, Eletro Sul e ANEEL). No entender do MPF é necessário para dar de forma responsável início a uma obra deste porte, o laudo de EIA/RIMA deve `ser’ condicionante do processo de implantação e construção da usina hidrelétrica, o quer não ocorre neste caso específico”.  Disse ainda, - “Não somos contra a construção de nenhuma usina hidrelétrica há que nos opomos é a forma que este processo foi feito”. Indagado sobre a visão do MPF em relação à possibilidade de ganhar a causa, o procurador respondeu: - “Praticamente nulas, já que ainda está sendo analisado no STJ, e isso poderá levar alguns anos até que se possa enviar recurso ao STF”.

O Consórcio Energético Cruzeiro do Sul representado pela COPEL para a construção da UHE Mauá, conseguiu em 03 de março de 2009 no STJ a suspensão em definitivo da execução liminar da Medida Cautelar Inominada concedida pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região que paralisava a construção da hidrelétrica e multava em R$ 15 mil/dia. Paralisação que de fato nunca ocorreu desde o início das obras em julho de 2008. A justificativa aceita pela relatora a Desembargadora Federal, Drª. Silvia Maria Gonçalves Goraieb para dar-se a cassação da liminar foi até que a ação transite em julgado sobre a alegação de Agravo de Obstrução da Segurança Econômica Nacional, um instituto jurídico muito utilizado em tempos de crises pontuais que prevê o bem de toda a Nação em detrimento de uma parcela da população. 

NA CONTRA-MÃO DA CRISE

A Câmara de Vereadores de Rolândia, cidade de 60 mil habitantes que faz parte da região metropolitana de Londrina, aprovou em dois turnos ontem (28/04) pela manhã, por cinco votos a favor e quatro votos contra, o projeto de Lei nº 010/2009 de autoria do prefeito Johnny Lehmann (PTB) que cria 16 novos cargos comissionados, passando dos 85 existentes para 101 cargos em comissão, que tem salários que vão de R$ 600,00 a R$ 4.300,00.

A oposição representada pelos vereadores Fábio Nagaroto (PT), Márcio Vinícius (PDT), José de Paula (PSB) e Luiz Cezar Jaymes (PDT), foram fortemente contra a criação dos cargos e até o último instante tentaram persuadir os demais colegas edis a não votarem com o prefeito, mas acabaram sendo derrotados por apenas um voto. Em contato com vereador Luiz Cezar Jaymes, ironizou: - “O prefeito diz que não irá nomear ninguém no momento para os cargos. Então pra que criá-los (cargos comissionados), se não serão ocupados?”

Conforme informações do vereador pedetista, em uma reunião realizada segunda-feira (27/04) com o atual Secretário de Administração do município, Mark Almeida. O secretário apresentou uma planilha de custos com salários que chegam ao montante de R$ 1,5 milhão no fim de quatro anos.  “Com isso não podemos concordar, daria pra construir quatro novas escolas, três creches ou postos de saúde, ou então, uma policlínica no nosso município. Temos tantas necessidades mais emergentes, principalmente na área de educação. Hoje por falta de investimentos na área estamos sofrendo com o aumento alarmante dos índices de criminalidade de nossa cidade, facilmente constatados nos noticiários e nas capas dos jornais da região”, disparou Jaymes.

Em contado com a prefeitura de Rolândia, fomos atendidos pelo chefe de gabinete do prefeito, o jornalista Ney Volante. Ney nos relatou que na atual gestão foram criadas duas novas Secretarias, a da Mulher e Família e a da  Agricultura e Meio Ambiente, além de ter sido extinta a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, onde a pasta de Turismo passa a ser uma diretoria da Secretaria de Cultura. “Não somos irresponsáveis, sabemos que não temos orçamento e vamos remanejar gente para suprir as necessidades das novas secretarias, apenas criamos os cargos comissionados, para prioritariamente, deixar a disposição do  Governo do Estado, que exigiu a criação da Secretaria de Agricultura para liberar recursos. Mais do que na hora, já que nossa cidade tem sua economia basicamente agrícola e nunca teve uma secretaria que cuidasse do assunto,” declarou Volante.  

Ney Volante nos informou ainda, que a real intenção do Prefeito Johnny Lehmann é deixar os cargos criados agora e se precisar usar nas duas novas secretarias, em principal a de Agricultura já estarão disponíveis dando agilidade ao processo, sem haver a necessidade de aprovar uma lei para criar cada cargo, e completou Volante, ...“Não iremos nomear ninguém sem que haja a verba assegurada pelo governo, porque não temos caixa disponível hoje para isso”. 

by SORAYA GARCIA / GAZETA DO PARANÁ

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O PAI NOSSO

A MAIS BELA ORAÇÃO JÁ FEITA E CONTINUADAMENTE REALIZADA PELOS SÉCULOS E SÉCULOS, TALVEZ A MAIOR HERANÇA DEIXADA DENTRE TANTAS OUTRAS POR AQUELE QUE NOS CRAVAMOS NA CRUZ, O SANTO DE TODOS OS SANTOS, JESUS.

Oremos,

Pai Nosso que estas no Céu,
Santificado seja Vosso Nome,
Venha a nós o Vosso Reino,
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na terra como no Céu.

O Pão Nosso de cada dia
Nos dai hoje.

Perdoai as nossas ofenças,
Assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido
E não nos deixei cair em tentanção,
Mas levrai-nos do mal.

Amém!

KAIGANGUES CONTINUAM EM SEDE DA FUNAI



 









Cacique Mirim e Porta Voz dos Kaigangues - Renato Kriri

Enquanto se estabelecer o impasse da nomeação do índio Guarani Mario Jacinto e as reservas de todas as nações indígenas não for demarcado pelo governo, iremos causar bastante prejuízo para o Estado e seus negócios”. Assim disparou o líder e porta voz da ocupação Kaigangue na Funai de Londrina.

Segundo o cacique-mirim a ocupação não tem tempo pra acabar e que nas próximas horas, conforme decisão tomada na reunião realizada com todos os caciques no início da tarde na sede ocupada da Funai/Londrina, “iremos voltar a ocupar a praça de pedágio em Mauá da Serra/São Jerônimo com as comunidades de Saltinho, Mococa e São Jerônimo. Aqui fica nós do Apucaraninha e tomaremos a praça de pedágio de Jataizinho, onde é cobrado o mais caro pedágio do Paraná. Lá em Jataizinho ficarão as comunidades de Laranjinha, Barão de Antônima e Piauzinho. Vamos ficar não é umas horas, não... ficaremos é dias se preciso for”.

Hoje 15 índios da Nação Kaigangue de todas as reservas da jurisdição da Funai de Londrina ocupam o prédio, mas conforme antecipou Renato Kriri, a partir das próximas horas, apenas os índios da Reserva do Apucaraninha e que continuaram na sede. “Porém o numero de indivíduos não será nunca menor que cem”, avisa o cacique mirim.

PROJETO DE LEI DÁ AO CONGRESSO PODER DE DEMARCAÇÀO DE TERRAS INDIGENAS

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados poderá votar a amanhã (25/6) o Projeto de Lei 490/07, que autoriza a demarcação de terras indígenas exclusivamente por meio de lei. Atualmente, o Governo Federal institui a demarcação por meio de ato da Fundação Nacional do Índio (Funai).

O deputado Homero Pereira (PR-MT) autor do projeto, argumenta que a demarcação das terras indígenas ultrapassa os limites da política indigenista e atinge outros interesses. Homero afirma que a demarcação deve ser feita pelo Congresso Nacional, que avaliará de maneira ampla os interesses que serão atingidos.

O relator do projeto de lei, deputado Waldir Neves (PSDB-MS), recomendou a aprovação do projeto, porém na forma de substitutivo e estabeleceu critérios para a demarcação das terras indígenas. O substitutivo prevê o direito à ampla defesa e ao contraditório daqueles cujos interesses e direitos sofreram alguma lesão ou ameaça de lesão com a demarcação da reserva indígena.

Outro item da pauta e que vem a complementar o projeto de Demarcação de Reservas Indígenas, é o Projeto de Lei 1363/07, do deputado Waldir Neves (PSDB-MS), que virá há determina que os ocupantes de boa-fé de terras indígenas demarcadas pelo Governo Federal depois da ocupação, terão direito à indenização pelas benfeitorias realizadas (geralmente a construção de casas). A desocupação da área só ocorrerá após o pagamento da compensação monetária. O objetivo do projeto é regulamentar o parágrafo 6º do artigo 231 da Constituição Federal, que já prevê a indenização as benfeitorias nas ocupações de boa-fé. O deputado Davi Alcolumbre (DEM-AP), relator deste projeto complementar, recomendou também a aprovação.

Os índios de todo país mandaram seus representantes para acompanhar as votações e prometem tomas providências caso o projeto de lei passe na comissão da Câmara. “Estamos aguardando o resultado votação marcado para esta sexta-feira (hoje, 25/04), e decidiremos no nosso encontro Nacional das Nações Indígenas que acontecerá em Brasília dia 28/04 o que faremos, mas esta acordado entre todas as Nações Indígenas que se o projeto de lei passar iremos derramar sangue e declarar a guerra para fazer valer nossos direitos previstos na Constituição Federal nos artigos 231 e 232”. Afirmou o líder dos Kaigangues no Paraná, o cacique mirim Renato Kriri que ainda ocupam o prédio da Funai em Londrina.  

INVASÃO KAIGANGUE A FUNAI DE LONDRINA


Os Índios Kaigangues em ação coordenada invadiram a sede da FUNAI em Londrina. As tribos provenientes de Laranjinha, Piauzinho, Barão de Antônima, São Jerônimo da Serra, Apucaraninha e Mococa organizaram-se na cidade de Mauá da Serra e de lá partiram com destino a sede da Funai em Londrina. E a primeira ação do dia foi abrir/liberar as cancelas da praça de pedágio de São Jerônimo como anúncio prévio do que iria ocorrer mais tarde.

Pintados como para a guerra, os índios das várias tribos que fazem parte da Nação Kaigangue têm como objetivo neste protesto, por assim dizer, ver sua única reivindicação atendida. Segundo nos revelou em primeira mão pelo celular, ainda na altura da cidade de Tamarana há 60 quilômetros do município, o cacique mirim Renato Kriri e líder do protesto; “Há cerca de dois meses a pedido da Funai de Brasília realizamos um conselho de Caciques para eleger um representante que fosse funcionário da fundação e, por unanimidade Marcos Jacinto, um índio Guarani foi o nosso escolhido. Ele tem a tarefa de administrar as nossas reivindicações e necessidades junta a sede de Londrina e o gestão em Brasília. Só que até agora nada. O administrador que hoje está na Funai de Londrina (trata-se da substituta de José Gonçalves, Ivelize Viveiro Machado), não está fazendo nada por nós Nação Kaigangue”. Afirmou Renato que os índios estão dispostos a prosseguir com a ocupação da sede da Funai e Londrina, até que a portaria nomeando Márcio Jacinto seja assinada pelo presidente da Fundação do Índio em Brasília e Ele (Jacinto) tome posse da administração local.

Renato Kriri é o atual presidente da Associação dos Moradores das Terras Indígenas do Apucaraninha (AMTI) e descendente direto da mais velha linhagem de Caciques Kaigangues.

Tentamos sem sucesso entrar em contato com a administradora da Funai em Londrina Ivelize Machado, mas nos foi informado pela atendente que não quis se identificar que a administradora teria ido socorrer sua filha que estava passando mal no hospital e, que ninguém na fundação iria pronunciar-se sobre a invasão do prédio pelos Kaigangues.

A Funai em Londrina localiza-se na Avenida Santos Dumont bem próximo ao Aeroporto, área considerada nobre na cidade.

terça-feira, 21 de abril de 2009

ORAÇÃO DO LULA

QUEM, SERÁ QUE ESCREVEU ESSA PÉROLA? GENIAL!!!!
 
Oremos !!!!!!!!!!!!!!!!

SENHOR,
 
fazei de mim o instrumento
do golpe na Constituição
para garantir mais uma reeleição...
 
onde houver mutreta...que eu mostre a maleta;
onde houver gorjeta...que seja minha teta...
que eu tenha dor na munheca de tanto encher a cueca;
em cada licitação...que alguém molhe a minha mão
e que no meu endereço... vença o meu preço;

onde houver crachá... que não falte o jabá...
onde houver ócio....que eu feche o negócio;
onde houver propina, que reservem o da vila campesina
mas sem esquecer do MST, das ONGs e do PT...

 Onde houver colarinho branco....
 que dobre o lucro do banco;
 onde houver esquema...cuidado com o telefonema;
 e quando tocar o sino...chamem o Genoíno;
 se mexerem no meu...que venha o Zé Dirceu
 e, se a proposta for chula, lembrai do custo do Lula.
 
 Ó Mestre,
 que eu tenha poder para corromper e ser corrompido...
 porque é sonegando que se é promovido
 e mentindo que se vai subindo...
 pois enquanto o povo sofre com imposto e inflação,
 o índio passa o facão, o sem terra faz a invasão,
 a base aliada entra na negociação
 e a gente mete a mão...
  
 E que a pizza seja feita pela vossa vontade
 enquanto a grana da publicidade
 levar o povo a aceitar nossa desonestidade
 como se fosse genialidade...
  
 AMÉM !

segunda-feira, 20 de abril de 2009

PAULO BERNARDO, MANDANDO MUITO

Em mais um anuncio, o terceiro feito em duas semanas, o chamado `conta gotas` de Barbosa. O novo prefeito revelou novos e velhos nomes que irão compor sua gestão, que se iniciará em 1º de maio, Dia do Trabalho.

O novo prefeito mostrou que se rendeu a pressão petista e colocou vários petistas em cargos de primeiro e segundo escalão da prefeitura, assim como de simpatizantes do partido e de partidos historicamente aliados ao PT.

Uma coisa é certa, Barbosa Neto mistura no mesmo caldeirão novo, velho e atual, uma miscelânea da qual terá que ter muita diplomacia e jogo de cintura por assim dizer, para administrar o abismo de opiniões políticas existentes entre cada um. Coerência política mesmo, só com a turma do Ministro Paulo Bernardo.

A lista de secretários até o momento fica assim:

OSMAR DIAS

- Agricultura e Abastecimento. Gervásio Vieira (PDT), Emater e vice-presidente do partido em Londrina.


ALFONS GARDEMANN

­- Governo. José do Carmo Garcia (PMDB), três vezes como prefeito de Cambé e presidente da ABM.


 ANTONIO CASEMIRO BELINATI

- Saúde (AMS). O nome mais polêmico de todos, Dr. Agajan Der Bedrossian, assume pela quarta vez a Secretaria de Saúde sobre fortes críticas da sociedade. Respondendo processo por tráfico, prescrição e manipulação de entorpecentes da família das anfetaminas.


NOMES DO PREFEITO

- Gestão Pública. Kentaro Takahara, ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL).

- Gabinete.  O vice-prefeito eleito e contabilista, José Joaquim Ribeiro (PSC).

- Obras. Nelson Brandão, ex-presidente do CEAL (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina)

- Procuradoria Jurídica. Vicente Marques advogado tributarista e professor da UEL.

- Meio Ambiente (SEMA). Carlos Levy é advogado ambientalista, ERA membro integrante da ONG Meio Ambiente Equilibrado (Mae).

- PROCON. Marco Cito consultor empresarial e pregador da Renovação Carismática. Ex-presidente do PHS.

- Cultura. Leonardo Ramos, diretor do premiadíssimo Balet de Londrina, há 15 anos e membro da Fundação Cultural Artística de Londrina (FUNCART).

- Fundação de Esportes (FEL). Paulo Roberto de Oliveira, o "Paulinho", ex-preparador físico e ex-técnico do LEC.

 

MINISTRO PAULO BERNARDO

- Assessoria de Comunicação Social. José Otávio Ereno, presidente do PC do B.

- COHAB. João Verçosa, funcionário da companhia desde 1987.

- Financeiro COHAB. Ubirajara Zanetti Mariano.

- ACESF (Autarquia dos Cemitérios). Continua Camila Kauan Menezes.

- Ação Social (EPESML). Jaqueline Micali (PcdoB) coordenadora do projeto VIVA VIDA desde 1999.

- IDEL (Instituto de Desenvolvimento). Mauro Viecilli, presidente do IDEL durante a gestão Nedson (PT).

- Mulher. Suely Garlhardi.

- Idoso. Liz Clara Ribeiro de Campos, funcionária de carreira da prefeitura é Assistente Social e Docente da UEL.

Planejamento. O importado Fábio Góis, advogado e administrou o planejamento de cidades do Nordeste brasileiro. Montou projetos para o PAC.

- CAAPSML. O médico Dennis Balaroti perito e especialista em medicina do trabalho, funcionário da prefeitura atuando na Caapsml desde 1992.

Ainda faltam a serem anunciados pelo prefeito os nomes para assumirem o IPPUL, Sercomtel, Orçamento e CMTU.

domingo, 19 de abril de 2009

HOMERO BARBOSA NETO, O NOVO PREFEITO DE LONDRINA


Gentil e carismático, com uma história meteórica no cenário paranaense. É sem dúvida uma das figuras mais polêmicas dos últimos tempos na cidade e, considerado por muitos o novo POP STAR da política londrinense.

Em meio talvez, do mais controverso e turbulento capítulo da história de Londrina, a segunda maior cidade do Paraná e a quarta do Sul do País. Homero Barbosa Neto, o rapaz pobre de Santa Rita do Passa Quatro (SP), que veio ainda menino para cidade, chega ao poder em 3º Turno, depois da impugnação confirmada pelo TSE 48 horas após o encerramento das urnas do 2º Turno Eleitoral de 2008, pondo um fim ao sonho de Antônio Casemiro Belinati (PP) ser tetra prefeito.

Barbosa Neto nasceu em 19 de setembro de 1966, hoje com 42 anos. Formou-se em Jornalismo pela UEL (1985-1989), sendo honoris causas.

Dono de uma voz marcante começou sua carreira como radialista esportivo, mas rapidamente passou a apresentar diversos programas TV em Londrina, nas áreas, policial e de entretenimento, o que acabou sendo o diferencial decisivo no seu próximo passo, a carreira política.

No início da sua vida jornalística fez a abertura de vários comícios de Antônio Belinati, com quem mais tarde acabou se desentendendo, mas no desenrolar desta eleição 2008-2009 se reaproximaram.

Foi assessor do ex-deputado José Janene (PP), fato que persegue Barbosa até os dias de hoje apesar de sua bem consolidada carreira política.

Uma das características marcantes em Barbosa Neto é a capacidade em arrebanhar multidões para ver e ouvi-lo falar, fato que garante a Ele o merecido título de Pop Star da política.

Barbosa Neto foi eleito prefeito de Londrina em turno complementar com 135.507 dos votos válidos (54,12%,) num embate bastante acirrado com o também deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), que recebeu 114.867 dos votos válidos (45,88%).


Em entrevista dada com exclusidade a Soraya Garcia, hoje correspondente da Gazeta do Paraná, vamos obter respostas do novo chefe do executivo de Londrina para as perguntas que nos intrigam: - Quem realmente é Barbosa? O que deseja? Como pretende resgatar a estima do cidadão londrinense que anda em baixa há uma década, devido aos sucessivos escândalos envolvendo seus políticos? E quem sabe, descobrir aonde ele ainda quer chegar?


Com uma carreira de apresentador consolidada. Quais foram fatores que levaram homem Barbosa Neto a envereda-se pelo caminho da política? Sonho ou acaso?

BARBOSA. – Ao contrário de muitos políticos que compram espaço em meios de comunicação pra serem candidatos a cargos públicos, eu fiz do microfone a minha profissão. Lutei pra me formar em jornalismo pela UEL, sendo filho de
cabeleireira e pais separados, meu objetivo era ser bem-sucedido na carreira.  Jamais imaginava que seria candidato a alguma coisa. Apesar de ter me apaixonado pela biografia de Leonel Brizola e ter me filiado ao PDT, em 89 ainda na faculdade. Acabei trabalhando no rádio e na TV porque estudei pra isso. Mas, minha indignação com os fatos fez com que meu nome se tornasse uma opção pra mudar o quadro político de Londrina que não tinha renovação há muito tempo. "Ninguém muda o rumo de um barco estando fora dele”, diz o ditado. Creio que todos deveriam participar da vida pública, de uma forma ou de outra. Eu procuro fazer a diferença e os meus mandatos de deputado estadual e federal comprovam isto

 

Como foi ser surpreendido 48 horas após o termino da eleição normal em 2º Turno, com a notícia da impugnação de Antônio Casemiro Belinati (PP)?

BARBOSA. – Realmente, foi uma surpresa. Eu não imaginava que seria candidato novamente, pois, perdi a eleição no 1o. Turno por uma margem de menos de 1% pro segundo colocado, é verdade, mas fiquei de fora. Creio que foi algo
inédito no Brasil e ninguém esperava esta reviravolta.

 

O senhor recebeu no 3º Turno apoio dos quatro cantos do Paraná e do País. O senhor credita isso ao seu carisma ou a sua capacidade de articulação?

BARBOSA. – Como praticamente não havia eleição em nenhum outro lugar do país era natural que muitos se dirigissem à Londrina. Isto aconteceu comigo e com meu adversário. Eu agradeço a todos, pois, teve um membro da Juventude Socialista do PDT, de Fortaleza, que custeou sua vinda do próprio bolso e veio nos ajudar. Teve gente de vários lugares que fizeram o mesmo. Isto é gratificante e aumenta muito a nossa responsabilidade em fazer um grande mandato na Prefeitura da segunda maior cidade do Estado.

 

Como está sendo gerenciar esses apoios?

BARBOSA. – É muito difícil, mas o apadrinhamento político e interesses pessoais ou de grupos não podem ser maiores que o interesse público e o meu compromisso de governar para as pessoas que mais precisam. O meu compromisso é com a população de Londrina que me elegeu. Isto vai ficar claro ao longo das nossas ações à frente da Prefeitura. 

 

Como o senhor está encontrando o CAIXA da prefeitura? Notícias dão conta de que a situação não é das mais agradáveis.

BARBOSA. – As dívidas são muito grandes. Cohab, Ask, Sercomtel, CMTU, Caapsml e outros órgãos da Prefeitura estão com dívidas enormes. O primeiro desafio será equilibrar o caixa da Prefeitura e isto nós faremos com muita austeridade.

 

Logo após a confirmação da sua vitória, o senhor anúncio no dia seguinte o que nomeou de “Navalha na Carne", o corte no seu governo de 130 dos 180 cargos em comissão existente na prefeitura. Este ato é temporário, até que haja o equilíbrio das contas, ou continuado, até o fim do cumprimento da sua gestão?

BARBOSA. – Inicialmente, o que podemos fazer é adotar medidas de força e demonstrar que a Prefeitura não será um cabide de empregos. Primeiro, vamos governar com 50 cargos em comissão. O "Trem da Alegria" vai acabar. Isto vai permitir uma economia de R$ 3 milhões por ano dos cofres da Prefeitura. Depois disto, vamos aguardar um estudo técnico que vai direcionar as ações que adotaremos na Administração Pública pra diminuir os gastos e aumentar a arrecadação sem aumento de impostos, como prometi na campanha.

 

Com a reposição salarial dos servidores acumulada em 40% de perdas, com problemas em todas as áreas de responsabilidade do município, além dos altos índices de desemprego e a perda da capacidade geral de renda. Como cumprir com os projetos prometidos na suas duas etapas da sua campanha (1º e 3º Turnos)? Exemplos, escola integral, os viadutos e o hospital da zona oeste. Seria os Ministros que lhe apoiaram no 3º Turno, os que virão a disponibilizar os recursos financeiros necessários para a concretização dos projetos prometidos pelo senhor?

BARBOSA. – As dificuldades são grandes, mas irei cumprir com todos os compromissos que assumi na campanha. Vamos contar com a colaboração dos servidores e da população pra chegarmos ao nosso objetivo. Ninguém faz nada sozinho. Quero uma administração participativa e transparente. Isto vai resgatar a confiança do londrinense na Prefeitura e fazer com que haja um envolvimento de todos na construção de uma cidade mais justa e humana pra
todos. 

 

O senhor pretende aproximar a Câmara do Executivo, ou pretende manter o mesmo esquema de sempre, onde existe um interlocutor entre dois os poderes?

BARBOSA. – Quero ser o interlocutor direto com a Câmara. Quero participar das sessões e discutir cordialmente com os vereadores todos os projetos de interesse relevante pra nossa cidade. Quero uma parceria em benefício da cidade. Nossa relação, no que depender do prefeito Barbosa Neto, será a mais proveitosa possível pro município.

 

O que os seus secretários, colaboradores e os cidadãos poderão esperar do senhor, um chefe do tipo participativo-conjuntivo ou imperativo-positivo?

BARBOSA.Sou democrático e fui eleito pra trabalhar pela cidade. Não sei como me autodefinir. Rótulos ou marcas são. Na maioria das vezes, golpes de marketing. A população é quem deve julgar. Eu quero trabalhar mais do que qualquer outro prefeito já trabalhou pela cidade. Daqui uns meses, vocês terão a oportunidade de julgar o nosso trabalho. Tenho certeza que todos vão se surpreender de forma positiva com o nosso trabalho.

 

Quem verdadeiramente é Barbosa Neto? Quais são os sonhos que ainda deseja ver serem realizados?

BARBOSA. – Conforme eu disse anteriormente, fico constrangido de me autointitular isto ou aquilo. Quero trabalhar pelo povo simples e humilde de nossa cidade. Quando eu entregar o meu mandato vocês vão conhecer quem é o verdadeiro Barbosa Neto.