terça-feira, 16 de junho de 2009

LEI DE TITO VALE PROIBE AUMENTO DA TARIFA DE ÔNIBUS EM LONDRINA


Foi aprovado pela maioria dos vereadores londrinenses o PROJETO DE LEI Nº 150/2009, que proíbe o aumento na tarifa do transporte coletivo urbano até a conclusão dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito do Transporte Coletivo, a chamada por muitos de “famigerada CEI da Planilha”. Segundo o relator Rodrigo Gouvêa (PRP), o aumento no valor da passagem do ônibus urbano não irá demorar muito pra acontecer, pois o relator prometeu entregar o relatório na última sexta-feira do mês (26/06) criada. Porém o presidente da CCJ da Câmara de Londrina, líder do Governo e também presidente da CEI Planilha, Joel Garcia (PDT) prometeu na sessão de ontem (16/06) que cabeças irão rolar, ou melhor, “porque não pense que esta comissão investigativa não está sendo sérios, prisões serão pedidas aos fins do trabalho”, avisa Garcia.

EMPRESA DE COLETA DE LIXO, CAPINA E ROÇAGEM NÃO POSSUI LICENÇA AMBIENTAL

A Empresa Seleta Meio Ambiente que foi contratada durante o governo interino do atual presidente da Câmara de Vereadores de Londrina, José Roque Neto (PTB) de maneira emergencial para substituir a Visatec na capina e roçagem da cidade, como substituir a empresa Qualix Soluções Ambientais, que também estava emergencialmente coletando o lixo e resíduo sólido urbano.

A empresa de Jardinópolis, cidade do interior do Estado de São Paulo, não possui Licença Ambiental para operar no estado do Paraná, muito menos na cidade de Londrina. O fato foi denunciado na sessão da Câmara de Vereadores de ontem (16/06) pelo edil Rodrigo Gouvêa (PRP).

Segundo Gouvêa, a Seleta não somente não possui a licença ambiental emitida pelo IAP, como afirma que a empresa possui dois CNPJ’s diferentes, “procurando investigar a empresa Seleta Meio Ambiente, busquei no cadastro de pessoas jurídicas na Fazenda (Federal) onde se constata um número de registro de CNPJ, um para o Estado de São Paulo e outro CNPJ para o Paraná, porém ela vem utilizando-se do número de CPNJ que possui em São Paulo para operar aqui”, afirma o vereador. “A empresa Seleta também parece não possuir a ‘Licença Ambiental’ no vizinho estado paulista”, constatou o Gouvêa.

A Seleta Meio Ambiente tem assegurado contrato válido por 180 dias prorrogáveis por mais 180 dias e recebe ao mês cerca de R$ 4,1 milhões do cofres municipais pelos dois serviços executados.

Em contato com IAP de Londrina, não foi possível conversar o diretor Carlos Alberto Hirata, mas segundo um de nome também Carlos, disse que o diretor do IAP estaria em reunião com Ministério Público e não poderia atender. Porém a funcionária do IAP de Londrina, que se identificou pelo nome de Daniela, confirmou a nossa reportagem o fato de que a empresa Seleta Meio Ambiente não possui licença ambiental para operar na cidade.

MAIS UM CAPÍTULO DA NOVELA DA MERENDA ESCOLAR

O armazém da SP alimentos não possui licença sanitária

Em depoimento a sessão da Câmara de Vereadores de Londrina no dia de ontem (16/06), o membro da comissão da Vigilância Sanitária que fez o levantamento sanitário da SP Alimentação Ltda, empresa terceirizada que fornece a merenda escolar da cidade, disse que o armazém da empresa localizado na Rua Escócia nº 443, Jardim Igapó, zona sul de Londrina ainda não possui a ‘licença sanitária’, - “apesar de a situação hoje do armazém da SP ser muito melhor que em 2007-2008, ainda está a quem do que deveria e por isso não é possível dar a licença sanitária”, declarou Rogério Prudêncio Lampe diretor da Vigilância Sanitária.

Segundo a Comissão formada para analisar a situação da fornecedora de merenda e o contrato em si, indica que a situação das cozinhas da maioria das escolas municipais estão muito a quem do que exige a Vigilância Sanitária para que seja dada uma Licença Sanitária.

Outro fato constatado pela comissão é o de que há poucas merendeiras e a maioria das funcionárias e funcionários é composto por auxiliar de merendeiras.

A comissão constata que existem ainda vários episódios de entrega de carne estragada, além de verduras e legumes amarelados.

Em desabafo o líder do governo na Câmara, vereador Joel Garcia (PDT), “não interessa de quem é o defunto, a viúva foi herdada pelo prefeito Barbosa Neto. Ele vai ter que resolver isso”.

Em declaração a Câmara, a nutricionista Cristina Yoshida e servidora publica desde 1986, “Os mesmos erros que vinham acontecendo com o modelo municipal de merenda, vem se repetindo no modelo terceirizado. O que podemos comprovar que esse modelo implantado (terceirizado) hoje no Município de Londrina, infelizmente não funcionou, por isso devemos estudar outros modelos mais adequados, que não seja esse que vem sendo praticado pela SP”.

Até o fechamento da edição os trabalhos da comissão da Câmara que vem discutindo o contrato da merenda escolar municipal não havia terminado.