sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

REQUIÃO X BERNARDO


Nesta última semana o Governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), acusou publicamente na sua famosa "Escola de Governo" (24/02) o Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo da Silva (PT), de haver proposto superfaturamento em uma obra ferroviária que será realizada no Estado e que foi proposta pela controladora dos trilhos, a ALL (América Latina Logística), há fim de ambos, Requião e Bernardo, partirem o lucro do ilícito. O Ministro governista, por sua vez rebateu as acusações do Governador paranaense e publicou carta explicando o ocorrido. (Leia Aqui a Nota de Bernardo)
O Governador Roberto Requião não se conteve e reafirmou sua acusação contra o Ministro do Planejamento da gestão PT.
Não sabemos onde é que isso vai parar, mas na biografia do Ministro esta não seria a primeira vez que o acusam de algo pouco ortodoxo. Porém, não podemos esquecer jamais que o Governador do Paraná gosta é de um bom escândalo, como uma aparente tática - supõem-se-, de manter-se constantemente na mídia.
Por outro lado, parece que a coisa já receberam os devidos 'panos quentes' e os ânimos estão mais mornos.

Nestes casos onde a briga de cachorro envolve PITBULS, a melhor coisa a se fazer é apenas dar boas risadas e manter ima distância generosa das mordidas, que fatalmente,  ocorreram . (Gargalhadas)
Eu daqui, onde estou, quero apenas VER O CIRCO PEGAR FOGO!

NOTA:
A obra em questão é um desvio na linha férrea que custará entre R$ 200 a R$220 milhões.





DEU NA REVISTA ISTO É, ESTÁ NO NOBLAT

O roteiro final do Mensalão do PT

A edição de Istoé que já está nas bancas traz uma reportagem exclusiva sobre o relatório final do processo que investiga o mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal
IstoÉ teve acesso ao processo judicial com 69 mil páginas contendo laudos sigilosos da Polícia Federal, relatórios reservados do conselho de controle de atividades financeiras, pareceres da Receita Federal e outras representações criminais que tramitam sob segredo de justiça em vários estados.
A investigação derruba a versão de que o dinheiro público estava ileso do esquema de caixa 2 do Partido dos Trabalhadores para comprar votos da base aliada no Congresso Federal. Novos documentos e testemunhas asseguram a origem estatal dos recursos.
O nome de Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e possível coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, aparece pela primeira vez no caso desde o início das investigações, em 2005.
Pimentel é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o exterior, depois usados para pagamentos de dívidas com o publicitário Duda Mendonça.
A origem desses recursos, de acordo com denúncia do Ministério Público Mineiro, está em um contrato superfaturado da prefeitura de Belo Horizonte, feito durante a gestão de Pimentel.
Outro fato novo levantado durante as investigações é o envio de uma mala com R$ 1 milhão à Executiva Regional do PT do Rio Grande do Sul.
O dinheiro foi usado pelos dirigentes estaduais do PT para pagar dívidas históricas acumuladas durante a realização do Fórum Social Mundial, criado por movimentos de esquerda e organizado pelo PT de Porto Alegre.
Os documentos ainda reúnem vários depoimentos de políticos e empresários que comprovam o pagamento de propina a deputados da base aliada do PT. Partidos como o PTB de Roberto Jefferson, ex-deputado responsável pelas primeiras denúncias do mensalão, o PL e o PP são citados nos laudos.
Entre os ouvidos pela Justiça, ainda estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o vice-presidente José Alencar e os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos, Aldo Rebelo e Walfrido dos Mares Guia, que confirmam a versão de que Roberto Jefferson alertou o presidente Lula sobre a existência do Mensalão.
Você lê a reportagem completa na IstoÉ é que está nas bancas.