sábado, 5 de junho de 2010

TAVA DEMORANDO A BAIXARIA



Mais um dossiê em momento eleitoral, viola vergonhosamente os nossos princípios básicos constitucionais, abusa da nossa já frágil democracia e atenta contra o estado democrático de direito

Pois é, estava demorando. As prévias da disputa presidencial, que aparentemente corria tudo bem. Somente PARECIA. Na verdade, pelos bastidores, iniciava-se a elaboração demais um macabro dossiê. O dossiê de 1,6 milhões de reais. Quanto dinheiro... Quanta fome saciada... Quantos remédios podem ser comprados... E essa grana ia ser contabilizada no caixa de quem? Ou, não?

A máxima de, "O Poder pelo Poder", não tem mais a cara do Brasil. Em que tipo de candidato  (a) iremos depositar o nosso voto? Até quando o Brasil vai viver os resquícios do reacionário Governo Militar Ditatorial?
A indústria petista de 'dossiês', compostos de uma série de informações hediondas que ferem  o direito da individualidade prevista na nossa Constituição pelo jeito não tem fim.
O Dossiê Serra encomendado pela cúpula da campanha da presidenciável petista, Dilma Rousseff, é a mais pura exemplificação do caos político que se instalou neste país nos últimos anos, onde vale tudo mesmo. É dossiê, dinheiro na cueca, apresentação fraudulenta de contas de campanha; injetadas pesquisas de opinião; currículos turbinados; promessas de combate a mazelas insalubres... E por ai vai os absurdos do poder.
Hoje a eleição neste país, é como ganha por "W.O"... Pior... É um "W.O". O eleitor vota no cabeça das pesquisas. Então, pesquisa elege. Ponto para os institutos já milionários de pesquisas do Brasil. E olha que não faz tanto tempo assim, que uns certo instituto de pesquisa acabou se tornando caso de policia, por clara fraude em pesquisa eleitoral.
Toda essa informação deixa um pulga enorme atrás da orelha. Pesquisa remete a urna, urna remete a suspensão da utilização do sistema eletrônico de votação no vizinho, Paraguai e outro país mais ao sul do Conesul, o Uruguai. Ambos países adotaram o método e já desistiram. Alegaram, Paraguai e Uruguai que com a votação eletrônica ficou mais fácil fraudar as eleições. (Leia mais Aqui e Aqui Também). 
Tudo isso faz o cidadão mais informado parar pra pensar: - Será que é seguro votar?, e/ou, - É melhor responder uma pesquisa para intenção de voto?
Mas deixamos de lado as conjunturas e vamos aos fatos atuais.
Esse último escabroso 'dossiê', o segundo dando conta da vida do José Serra (PSDB) encomendado pelo PT (um contra filha do candidato tucano). Porém desta vez, o gênio da campanha da candidata petista, o jornalista Luiz Lanzetta desembarcou na tarde de hoje (05/06) alegando envolvimento com o malfadado dossiê. Envolve delegado aposentado da PF, militares da reserva e agentes da inteligência. Um horror, coisa de filme terrorista hollywoodiano. (Saiba o que ocorreu clicando)
Enfim, nós meros eleitores, porque é como nos tratam os déspotas no poder, esperamos propostas pro país, esperamos dialogar sobre o futuro do país que tem que deixar de ser do futuro para ser do presente. Nós esperamos após a Copa do Mundo a discussão do melhor plano de governo, o melhor projeto para o país. Dossiê, esse tipo de baixaria, o eleitor quer que fique apenas nas trilhas dos filmes e nem mais nenhum outro lugar.  


TREs reforçam ataque à propaganda irregular

05 de junho de 2010 | 10h 21
AE - Agência Estado
No mês em que ocorrem as convenções que sagrarão os candidatos às eleições de outubro, os principais Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) se esforçam para combater propaganda ilegal e fora do prazo, principais irregularidades que têm chegado ao sistema de denúncia online dos tribunais. Segundo a legislação eleitoral, a propaganda de candidatos só poderá ser feita a partir de 6 de julho.
Em Minas, esse tipo de procedimento já tem rendido multas. O jornal Novo Caminho, que publicou material considerado propaganda do ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo Fernando Pimentel (PT), foi multado em R$ 5 mil. O mesmo valor foi aplicado ao deputado estadual de Minas Domingos Sávio Resende (PSDB), por distribuir um calendário com seu nome, e ao vereador de Betim, Antonio Carlos de Matos Rocha (PT), por propaganda irregular ou fora do prazo em jornais e revistas locais. Ambos disseram que irão recorrer.
No Rio, de acordo com o juiz Paulo César de Carvalho Filho, responsável pela fiscalização, 30 fiscais do TRE têm percorrido diariamente a capital para verificar denúncias passadas pela população no sistema online. As principais denúncias dizem respeito a faixas de pré-candidatos nas ruas, propaganda fora do prazo e irregular e tentativas de aliciar eleitores com presentes ou outras vantagens. "Temos recebido uma média de 150 a 200 denúncias por dia, em todo o Estado", afirmou.
No TRE paulista, segundo a assessoria de imprensa, desde abril foram registradas oito denúncias, das quais somente uma está sendo investigada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.