quarta-feira, 13 de maio de 2009

ERROS, ESCLARECIMENTOS E CONTRADIÇÕES

DISCORDÂNCIA FISCAL

Dentro das próximas semanas ocorrerá a votação das contas do ex-prefeito de Londrina Nedson Micheleti (PT). Com dados em discordância, uma hora o que tem a receber é de R$ 306 milhões, em outro momento R$ 410 milhões, agora parece ser equivalente a um orçamento e mais um pouquinho. Tem vereador prometendo votar não e até querendo rever as contas já aprovadas. O fato é que nas entrevistas concedidas pelo ex-secretário de Fazenda Wilson Sella (PT) o IPTU 2002 e 2005 (Londrix 25/04/06), tinham em inadimplência R$ 170 milhões. Ai a ativa, excluindo os que já havia renegociado passava em 2004 dos R$ 120 milhões (06/05/08). Porém, em 11 novembro de 2008 ao declarou JL que a divida ativa era R$ 306 milhões e a do município era superior a R$ 674 milhões sem contabilizar R$ 172 milhões da divida da COHAB.

 

SAIDA PELA LATERAL...

Todas as vezes que o Wilson Sella foi indagado sobre a divida executada do município, sempre sai com a mesma resposta: - “não disponho dos valores da dívida ativa executada nem do número de devedores cujos bens foram penhorados, mas sei que não há mais grandes devedores na lista”. Como será que o ex-secretário explica a divida de R$ 132 milhões das quatro operadoras de telefonia em Londrina? Se isso não é grande...

Hoje ninguém consegue achar o ex-secretário petista, tomou Doril!

 

DÚVIDAS

Esta permeada de dúvidas a veracidade dos dados constantes na lista dos maiores devedores do município londrinense. Tem gente que aposta que é manobra do atual gestão para justificar eventuais não cumprimentos de promessas de campanha. Certo é que todos veem a tal lista na mão de um ou outro edil, porém folhear, dar somente um espiadinha, ninguém permite, apenas estão utilizando a tática de vazamento de informações. A desculpa dada pelos detentores da bomba em forma de papel, a lei de execuções fiscais não permite.

 

SOMENTE AGORA

As contas do ex-prefeito pelo PT, Luiz Eduardo Cheida, hoje deputado estadual pelo PMDB foram analisadas e reprovadas. Não houve um ponto da prestação de contas do exercício de 1995-1996 que estivesse OK. As contas sofreram ressalvas do TC do começo ao fim. Ainda bem que há época da gestão do Cheida em Londrina a Lei de Responsabilidade Fiscal não existia, porque se existisse o deputado estava com certeza  ‘i n e l e g í v e l’.