Nem todos os casos de supostos desvio de conduta ou de corrupção nesta atual legislatura da Câmara de Vereadores de Londrina, são de fato o que parecem ser.
O caso denunciado pela ex-servidora da prefeitura de Londrina e ex-enfermeira, sem COREN, Regina Maria Amâncio, protocolado no início do mês junto a Mesa da Presidência da Casa, contra o vereador Joel Garcia (PDT) - ex-líder do prefeito, presidente da CCJ e que presidiu a polêmica CEI da Planilha da Tarifa do Transporte Coletivo de Londrina -, por haver contratado um servidor homem para prestar serviço de assessoria em seu gabinete na Câmara, mas em seu lugar encontrar-se trabalhando uma mulher sem o devido registro, não passou, para quem não acredita, em uma infelizes coincidências. No fim, o homem não é homem, o homem é uma mulher, ou seja, a mulher que supostamente trabalha sem o devido registro tem nome, aparentemente de homem, mas em outro país é nome de mulher. Confuso, não!
O fato é que a assessora de Garcia tem nome de origem francesa, para os desprovidos de cultura e de conhecimentos gerais fica fácil confundir, principalmente quando o erro por ignorância, estava até ainda pela manhã desta segunda-feira (14), registrado no Portal Oficial da Câmara de Vereadores londrinense. Lá consta o seu nome e a referência como, ASSESSOR DE GABINETE, o que provavelmente gerou toda a confusão, já que o certo seria ASSESSORA DE GABINETE, à frente do nome francês da pobre moça.
Certo é que a Casa arquivou o processo por IMPROCEDÊNCIA, mas não arrumou o erro no seu site oficial.
Como irá acabar toda essa história ninguém sabe, pois ao denunciar o vereador Joel Garcia (PDT), a ex-servidora publica não ficou atenta aos detalhes. Se tivesse tido mais atenção aos detalhes, teria reparado que o nome e o sobrenome da assessora é o mesmo do ASSESSOR que configura no portal da web. Essa atenção aos detalhes teria deixado de causar o gigantesco transtorno que causou e não teria onerado a Casa com uma denúncia IMPROCEDENTE. Afinal, cada denúncia que se faz em um órgão publico movimenta um caminhão de protocolos, pessoas, carimbos, investigações, tinta de impressoras e juristas, tudo isso tem custo e custa muito caro, e tal verba é proveniente do meu, do seu, dos nossos pagamentos de tributo.
O problema é que a ex-enfermeira não parou na denúncia contra Garcia, ela quis mais e partiu para denúncia por Improbidade Administrativa contra o presidente da Câmara e ex-prefeito interino de Londrina, o vereador José Roque Neto (PTB).
Bem, esperamos que pelo ou menos, esta denúncia contra Roque Neto seja procedente, para não ocasionar a ridicularização de todo o processo de apuração dos possível erros, falhas de caráter e/ou má conduta moral e ética da atual legislatura, consequentemente, não vir prejudicar futuramente denúncias mais sérias que possam, por se acaso, surgir em futuro próximo, distante, ou não.
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