segunda-feira, 14 de setembro de 2009

LEDO ENGANO. CARO ENGANO

Nem todos os casos de supostos desvio de conduta ou de corrupção nesta atual legislatura da Câmara de Vereadores de Londrina, são de fato o que parecem ser.
O caso denunciado pela ex-servidora da prefeitura de Londrina e ex-enfermeira, sem COREN, Regina Maria Amâncio, protocolado no início do mês junto a Mesa da Presidência da Casa, contra o vereador Joel Garcia (PDT) - ex-líder do prefeito, presidente da CCJ e que presidiu a polêmica CEI da Planilha da Tarifa do Transporte Coletivo de Londrina -, por haver contratado um servidor homem para prestar serviço de assessoria em seu gabinete na Câmara, mas em seu lugar encontrar-se trabalhando uma mulher sem o devido registro, não passou, para quem não acredita, em uma infelizes coincidências. No fim, o homem não é homem, o homem é uma mulher, ou seja, a mulher que supostamente trabalha sem o devido registro tem nome, aparentemente de homem, mas em outro país é nome de mulher. Confuso, não! 
O fato é que a assessora de Garcia tem nome de origem francesa, para os desprovidos de cultura e de conhecimentos gerais fica fácil confundir, principalmente quando o erro por ignorância, estava até ainda pela manhã desta segunda-feira (14), registrado no Portal Oficial da Câmara de Vereadores londrinense. Lá consta o seu nome e a referência como, ASSESSOR DE GABINETE, o que provavelmente gerou toda a confusão, já que o certo seria ASSESSORA DE GABINETE, à frente do nome francês da pobre moça.
Certo é que a Casa arquivou o processo por IMPROCEDÊNCIA, mas não arrumou o erro no seu site oficial.
Como irá acabar toda essa história ninguém sabe, pois ao denunciar o vereador Joel Garcia (PDT), a ex-servidora publica não ficou atenta aos detalhes. Se tivesse tido mais atenção aos detalhes, teria reparado que o nome e o sobrenome da assessora é o mesmo do ASSESSOR que configura no portal da web. Essa atenção aos detalhes teria deixado de causar o gigantesco transtorno que causou e não teria onerado a Casa com uma denúncia IMPROCEDENTE. Afinal, cada denúncia que se faz em um órgão publico movimenta um caminhão de protocolos, pessoas, carimbos, investigações, tinta de impressoras e juristas, tudo isso tem custo e custa muito caro, e tal verba é proveniente do meu, do seu, dos nossos pagamentos de tributo.
O problema é que a ex-enfermeira não parou na denúncia contra Garcia, ela quis mais e partiu para denúncia por Improbidade Administrativa contra o presidente da Câmara e ex-prefeito interino de Londrina, o vereador José Roque Neto (PTB). 
Bem, esperamos que pelo ou menos, esta denúncia contra Roque Neto seja procedente, para não ocasionar  a ridicularização de todo o processo de apuração dos possível erros, falhas de caráter e/ou má conduta moral e ética da atual legislatura, consequentemente, não vir prejudicar futuramente denúncias mais sérias que possam, por se acaso, surgir em futuro próximo, distante, ou não.  

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