Pelos dados da pesquisa divulgada hoje (18) pelo Pnad 2008 do IBGE (Veja aqui), o brasileiro comum teve mais acesso aos bens de consumo e aos serviços. Mas ao passo que se tem acesso a uma "melhor condição de vida", os ricos tem uma vida muito melhor ainda, e a vala da desigualdade social, continua sendo um abismo enorme.
No nordeste do Brasil 18,3% da população continua não possuindo uma geladeira. Os analfabetos seguem na casa dos dois dígitos, de 2007 para 2008 pouco mudou, de 10,1% para 10%, isso não pode nem ser considerado um avanço, isso pode ser chamado de paradeira. Os analfabetos funcionais continuam na casa dos 21%, saiu dos 21,8%, mas ainda é 21%, o que comprova que a coisa anda muito, mas muito ruim mesmo.
Os cidadãos mais bem remunerados neste país, detém 42,7% de toda renda gerada e são apenas 10% dos empregados formais, em compensação os que recebem muito menos pulou de 1,1% para 1,2% de toda a riqueza gerada e continuam sendo 10% da população ocupada.
Segundo o IBGE, (...) "o Brasil, entre 2007 e 2008, houve elevações no rendimento médio mensal real de trabalho em todos os décimos da distribuição de rendimento, especialmente nos 10% das pessoas ocupadas com os rendimentos mais baixos (4,3%). Para os 10% com os rendimentos mais elevados, a alta foi de 0,3%".
No fritar dos ovos, os ricos mais ricos e o pobre continua pobre e fazendo carnês nas Casas Bahia.
A tal distribuição de renda tão prometida pelo governo não existe. O milagroso bolsa família não está tendo 'aquele efeito' que foi propagado e a solução ainda está em médio e longo prazo, e reside nos investimentos em Educação, Cultura e Infraestrutura, não está em Pré-sal ou em campanha da Dilma; nas emendas parlamentares ou em qualquer outro discurso governamental. A solução é simples e objetiva, o problema é que as pessoas no poder são, extremamente, enroladas e complicam absolutamente tudo.
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