Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira assinou sem qualquer objeção decreto que abre brechas sem precedentes para a construção de hidrelétricas no país.
“O mais grave é que agora a gente tem uma ministra do Meio Ambiente que se comporta como uma espécie de feirante, que, no apagar das luzes, negocia o meio ambiente em troca da sua manutenção do cargo. Quando está no fim de feira, você dá qualquer trocado e leva. É fim de feira, é a xepa. Uma ministra que simplesmente não defende o meio ambiente, é melhor declarar vago o cargo e perguntar onde está o ministro”. Sérgio Leitão diretor de campanha do grupo ambientalista Greenpace, sobre a assinatura do decreto nº 7.154 e editado em 9 de abril de 2010 que abre brechas para autorizar e realizar estudos de aproveitamentos de potenciais de energia hidráulica e sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica no interior de unidades de conservação, e também abre a possibilidade de autorizar a instalação de sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica em unidades de conservação de uso sustentável, decreto esse assinado pela Izabella Teixeira (a nova Ministra do Meio Ambiente a quem Leitão critica na frase), juntamente pelo presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Sérgio Leitão disse ainda que, “nunca na história desse país se viu um ministro do Meio Ambiente valer tão pouco”. Leitão ainda disparou comentando que se o presidente Lula fizesse um trocadilho sairia assim sobre a atual ministra verde “nunca na história desse país se viu um ministro do Meio Ambiente valer tanto $$$$”.
Para o ambientalista a edição deste decreto é, "um tipo de decisão que remete a políticas adotadas pelo país nos tempos de ditadura e o governo diz que conservação não tem valor nenhum e o que vale mesmo é fazer obra a qualquer custo e a qualquer preço”, e completa, "o que mostra a concepção anacrônica do governo em termos de desenvolvimento", justificando que, "Enquanto a Lei do SNUC (nº 9.985/00) estabelece que essas áreas devem ser protegidas, o governo edita um decreto que abre caminho para que esses mesmos espaços sejam degradados".
** Todos os dados desta postagem foram recolhidos ou copilados da reportagem publicada pela revista eletrônica diária Congresso em Foco
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