TAMIFLU
BEBÊS E GRÁVIDAS QUE USAM ANTIVIRAL SERÃO MONITORADOS
Por Soraya Garcia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), divulgou dois alertas nesta semana, segunda-feira (17) e quarta-feira (19), orientando os profissionais de saúde a monitorar as pacientes grávidas e crianças menores de um ano que estejam fazendo uso do medicamento fosfato de oseltamivir (Tamiflu), utilizado no tratamento dos casos da gripe causada pelo vírus Influenza A H1N1. A orientação foi adotada como forma de reforçar os cuidados com a segurança dos pacientes, pois ainda não existem dados suficientes sobre o uso deste medicamento que permitem uma avaliação definitiva quanto aos efeitos causados nesses dois tipos de pacientes. Para os menores do um ano, a ANVISA recomenda que os médicos façam uma avaliação nas primeiras 48 horas e 30 dias após o uso da primeira dose. As mulheres grávidas devem ser avaliadas neste mesmo intervalo e em até 30 dias após o parto. É importante que os profissionais de saúde notifiquem todas as suspeitas de reações adversas ao fosfato de oseltamivir (ou a qualquer medicamento) por meio do sistema Notivisa.
A preocupação gerou alerta semelhante em julho, onde na ocasião a ANVISA. chamou a atenção de pais e profissionais de saúde para o risco de utilização de medicamentos contendo ácido acetilsalisílico em crianças e adolescentes, em especial, para o alívio dos sintomas associados às infecções virais. De acordo com orientação, o uso destes medicamentos deve ser feito com atenção, principalmente durante o inverno, período no qual os casos de gripe tendem a aumentar. O cuidado vale tanto para os casos de gripe comum como da gripe A H1N1.
Para a Agência Nacional de Vigilância em Saúde, o cuidado se deve ao risco que crianças e adolescentes tem de desenvolver a Síndrome de Reye. Ela pode ocorrer durante a recuperação de uma infecção viral ou pode se desenvolver de 3 a 5 dias após o início da virose. Seus sintomas incluem: vômito recorrente ou persistente, letargia, mudanças de personalidade como irritabilidade ou agressividade, desorientação ou confusão, delírio, convulsões e perda da consciência, exigindo assistência médica imediata.
A causa da doença ainda não é conhecida. Entretanto, estudos demonstraram que o uso de medicamentos que contêm ácido acetilsalisílico no tratamento de doenças virais aumenta o risco de seu desenvolvimento. A restrição já está no Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, publicado pelo Ministério da Saúde.
Fonte da informeção: http://www.snifdoctor.com.br/noticias.php?id=456
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