SP Alimentação que presta serviços terceirizados da merenda escolar em São Paulo (capital) e também em Londrina foi hoje indiciada pelo Ministério Publico Paulistano.
Em Londrina a SP Alimentação é acusada de todos os crimes que supostamente cometeu na capital paulistana e ainda entregou carne e maçãs podres.
Segundo o MP paulista que basea a investigação nos depoimentos de um auto membro da empresa que está sobre proteção e foi chamado de Sr. 'X'.
Sr. 'X' relatou aos promotores da capital do estado de São Paulo, que tudo teria começado em 2000, durante a campanha da Marta Suplicy do PT para prefeitura de SP e que foram supostamente dados há época R$ 1 milhão para o Caixa Extra Oficial da prefeitável. Então a partir daí, com sua vitória nas unas, Marta Suplicy passa a terceirizar o serviço de merenda, totalizando 30% do processo até o fim do seu mandato.
Nas eleições para prefeito em 2004, a SP Alimentação e as suas outras quatro empresas que fazem parte do esquema da merenda superfaturada passaram a financiar a campanha do candidato tucano, hoje governador do Estado de São Paulo, José Serra. Segundo 'X', na ocasião foram supostamente entregues pelas empresas do grupo merendeiro, outros R$ 1 milhão em Caixa Extra Oficial. Se isso é verdade ou não, apenas o Sr. 'X' e seus amigos da merenda paulistana é que relamente sabem, já que é caixa extra, se for verdade ninguém anota o extra.
Em Londrina tudo começou no meio do segundo mandato de Nedson, em 2006, mais exatamente. Há época foram feitas inúmeras denúncias, todas envolvendo o direcionamento licitatório do certame. Depois vieram as denúncias e comprovação que a empresa merendeira funciona e produz alimentos sem o alvará de funcionamento dado pela Vigilância Sanitária, além de não ter conseguido se enquadrar até hoje nos requisitos básicos de higiene exigida pelo órgão sanitarista.
O prefeito interino, José Roque Neto (PTB) até mandou fazer uma auditoria no contrato, onde ficou constado que apenas em um período, que vai de 2007 a 2008, a empresa engrupiu R$ 686 mil reais dos cofres municipais, cobrando da administração tributos inexistentes ou com percentual acima do verdadeiro. A SP Alimentação chamou isso de erro de cálculo.
Bem, entrou o prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) e seu Vice, o contador da SP Alimentação, José Joaquim Ribeiro (PSC). A então indicada rescisão contratual com a SP Alimentação é encostada pelo novo executivo municipal e todos, principalmente a imprensa local não tocam mais no assunto.
Fora todos os episódios de carne e maçãs podres, superfaturamento, falta de licença sanitária para funcionamento e de higiene (comprovadamente) para produção da merenda das nossas crianças, agora está comprovada que a SP Alimentação faz esquema e meio que trafica influência. Ou depois dessa, alguém acha que a SP Alimentação descobriu Londrina do nada, bem no meio da gestão PT na cidade, o mesmo PT de Marta, propagando seu império em mais R$ 12 milhões por ano na nova gestão do Barbosa Neto, candidato que foi apoiado pelo Ministro Paulo Bernardo, Lula, Dilma Roussef, dentre outros petistas famosos?
O contrato é de mais de R$ 12 milhões/ano, pra entregar merenda podre as nossas criancinhas. Isso não é nada metaforicamente falando.
Informações copiladas sobre o esquema paulista do JORNAL DA RECORD, edição da noite 14/07/2009
E A Record ta pagando para quem?
ResponderExcluirPELO CONHECIMENTO QUE TENHO POR ESTA EMPRESA, ELA É IDONEA, E SEMPRE TRABALHOU DENTRO DE UM ESQUEMA RIGIROSO CONTROLE DE QUALIDADE DOS PRODUTOS COMERCIALIZADOS.
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