No meio da tarde desta sexta-feira (26/06), o promotor do Ministério Publico Estadual de Londrina, Dr. Renato de Castro Lima, deu voz de prisão a um ex-assessor do prefeito londrinense, Homero Barbosa Neto (PDT).
Trata-se de Assad Janani, que foi assessor do então deputado estadual Barbosa Neto, hoje prefeito e que vem respondendo na investigação pelo seu suposto envolvimento no esquema da Assembléia Legislativa do Paraná, conhecido com ‘Gafanhoto’.
Janani teria chamado Renato Castro de ‘imbecil’. O ex-assessor e irmão do ex-deputado federal mensaleiro, José Janene (PP), alegou para sua defesa no ato da prisão, “As perguntas que o promotor estava fazendo eram ofensivas e eu não tinha o que responder a ele. O que poderia fazer? Não havia como responder o que me era indagado, não posso inventar”.
Porém após uma conversa entre o promotor do GAECO, Alan Flore e o advogado de Assad Janani, Dr. Carlos Alberto Paolielo, o termo circunstanciado que seria lavrado por desacato na sexta-feira (26/06) foi adiado para segunda-feira (29/06), sobre a alegação do Promotor de que os ânimos estavam muito auterados.
Foi uma verdadeira troca de ofensas entre Janani e o promotor Renato Lima que conturbaram bastante os trabalhos no prédio sede da Promotoria no fim da tarde desta sexta-feira.
O Promotor do Patrimônio Publico em Londrina, Renato de Castro Lima, esta atendendo o pedido da Promotoria do Patrimônio Público em Curitiba, que vem investigando o esquema de contratação de funcionários fantasmas por parte de deputados na Assembleia do Estado, como do fato dos parlamentares há época da deflagração do esquema serem acusados de estarem se apoderando de parte dos salários dos funcionários contratados para prestar assessoria aos gabinetes.
O esquema foi denunciado em 2003 por Agnaldo Rosa, há época assessor do ex-deputado estadual Barbosa Neto. Hoje Rosa faz parte da administração de Barbosa à frente da prefeitura de Londrina, é um dos assessores da Companhia Municipal de Trânsito Urbano (CMTU).
Onze pessoas foram convocadas em Londrina pelo Ministério Publico para depor sobre o envolvimento de Barbosa no esquema. Uma dessas testemunhas confirmou que recebia como assessor parlamentar, do então, deputado estadual Barbosa Neto (PDT), porém trabalhava no programa que o ex-deputado mantinha na rede de TV CNT em Curitiba.
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