Relatório da gestão interina dá conta de que a saúde do município melhorou, mas ainda está muito há quem da antiga referência.
Londrina é considerada um dos centros de referência em saúde no estado. Em levantamento que está sendo entregue ao prefeito interino, José Roque Neto, realizado pelo atual Secretário de Saúde do Município, o médico neuropediatra, Dr. Aparecido José Andrade, o CIDÃO, revela que a situação da saúde é grave.
Segundo Andrade: - “Quando assumimos a secretária cerca de 60% dos postos de Saúde possuíam problemas estruturais, e tivemos que reformá-los para dar aos usuários o mínimo conforto no atendimento. Quase todos os aparelhos para diagnósticos estavam quebrados e metade da frota de veículo estava encostada no pátio da prefeitura esperando por algum tipo de reforma. Tivemos, inclusive, que comprar um desfribrilador para o Pronto Atendimento Adulto (PAM), pois não tinha”.
O secretário revelou que apesar de todos os mutirões e esforços, ainda existe 38.000 pessoas na fila esperando por uma consulta com especialista e 4.000 cirurgias de baixa e média complexidade a serem realizadas.
O relatório demonstrou que em todas as áreas existem problemas, alguns de fácil solução e já solucionados, outros que precisará de muito empenho da nova gestão. “O caso da distribuição e controle de medicamentos, resolvemos a contento. Hoje sabemos cada remédio (existente) e a quantia em nossos estoques, como demos mais agilidade às licitações, pois da maneira que estavam sendo feitas travavam o processo de aquisição. Quanto a outras áreas mais complexas, exemplo o setor de saúde metal do município, que além de precisar urgente de financiamento, está muito a quem do que é deve ser. Temos problemas com a falta de efetivo; quando assumimos a secretaria, funcionários faziam duas vezes mais horas extras do que recomenda a OMS e mesmo legislação do nosso país. Amenizamos a carga horária, mas ainda não é o ideal, faltam profissionais”. Revelou Andrade.
O déficit com os hospitais.
O relatório dá conta que o repasse de todos os hospitais estava atrasado em quatro meses, ou mais. “Apesar de todos os esforços, ainda o repasse está com atraso em dois meses. O percentual de repasse realizado pelo Ministério da Saúde ao município está defasado em alguns milhões e não supre as nossas necessidades de cobertura. Estivemos com o Ministro, José Gomes Temporão em Brasília e com o prefeito eleito Barbosa Neto e, entregamos um diagnóstico do déficit com os hospitais e as reais necessidades hoje para resolver, ou pelo menos amenizar os problemas com a saúde de Londrina”.
De acordo com o relatório encomendado por Andrade à ponta que atualmente a cidade recebe R$ 10,5 milhões mensais do sistema, mas o necessário seriam R$ 14,5 milhões. “Só para os hospitais como Irmandade Santa Casa, HU, Evangélico e as clínicas de especialidade há dívida chega a R$ 25 milhões”. Relatou Andrade.
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