quarta-feira, 15 de abril de 2009

O ÚLTIMO LEGADO DO PREFEITO INTERINO DE LONDRINA


É caso de saúde pública a superpopulação de pombos que habita o centro de Londrina. Com um número elevado de aves as ruas centrais e o Calçadão da cidade, ficam cobertos de fezes produzidas diariamente. Tais excrementos secam e se tornam uma poeira fina que está sendo inalada pela população e vem provocando problemas respiratórios gravíssimos.

A solução do problema foi protelada desde o primeiro governo Nedson Micheleti (PT), onde foram realizadas várias audiências públicas para discutir a questão do se deveria fazer com os pombos. Nunca se chegou a um consenso, pois todas as soluções apontavam para o extermínio das aves, atitude que a população demonstrou ser radicalmente contra.

Apenas um estudo da UEL apontava que para diminuir a incidências das aves dentro do perímetro urbano, basta que a população deixe de alimentar as aves, naturalmente e gradativamente, às mesmas seriam obrigadas a buscar os vales e florestas ao redor da cidade para conseguir o alimento necessário para sua sobrevivência e lá competiriam em um ambiente natural e depositariam seus excrementos aonde seria de grande utilidade para fertilização do solo. A ideia há época foi descarta pela gestão do PT que sempre desejou resolver o problema de forma radical, ou seja, abatendo as pombas, desta forma acreditavam dar cabo em definitivo ao problema, pois dê outra maneira levaria mais de dois anos para que resultado migratório satisfatório fosse atingido.

Como nunca se chegaram a um consenso, executivo, legislativo, ambientalista, representantes da sociedade organizada e a própria comunidade londrinense e, com o problema que é de saúde pública se arrastando e se alastrando, José Roque Neto decidiu encaminhar para análise para Secretaria de Assuntos Jurídicos do Município o pedido de criação de um Decreto Lei que seria integrado ao Código de Postura, dando conta de proibir as pessoas de alimentar os pombos e a fiscalização seria realizada pelos fiscais da CMTU e Policiais Militares. O individuo flagrado alimentando as aves, primeiramente receberia uma advertência verbal, reicindindo, levaria uma multa ainda ser estipulada, que a princípio não foi ainda destinado para onde deverão ser encaminhados os recursos arrecadados. 

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