SERRA REVELA EM COLETIVA QUE ÁLVARO DIAS SÓ NÃO FOI SEU VICE POR CULPA DO MANO OSMAR
quarta-feira, 30 de junho de 2010
SERRA TEM OUTRO VICE
Na mini série, "Quem será o Vice de Serra?", muitos nomes foram cotados. Um nome foi anunciado, o do Senador paranaense e tucano, Álvaro Dias. Mas no fim, os Democratas, partido da base aliada do PSDB bateu o pé, bateu, bateu... que acabou conseguindo empurrar um vice.
O anúncio - nem tão esperado assim - aconteceu na frente da casa de José Serra em São Paulo. O porta-voz foi o filhinho do papai, deputado federal e presidente do DEM, Rodrigo Maia.
Maia em entrevista coletiva afirmou que o nome que foi empurrado por ele 'goela abaixo' de Serra, se trata do deputado, também federal, também do Rio de Janeiro e dos Democratas, Índio da Costa.
Pra ninguém reclamar Rodrigo Maia já tascou o currículo do novo vice desconhecido na cara de todo mundo.
Veja abaixo a origem da criança:
Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa nasceu no Rio em 1970. É bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes, com especialização em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Costa foi vereador na Câmara Municipal do Rio nas legislaturas de 1996, 2000 e 2004. Foi eleito deputado federal em 2006. Na Câmara, é membro da Comissão de Constituição e Justiça; da Comissão de Defesa do Consumidor; e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Foi relator do Estatuto da Metrópole e do projeto de lei que deu origem ao Ficha Limpa.
Bem, até ai tudo bem! Mas o que o DEM alegava é que o nome do novo vice tinha que agregar votos, que tinha que unir norte e sul, que tinha que ampliar o perfil da chapa.
Ai eu pergunto: Quem é o Índio na ordem do dia? Agregou o que e pra quem? Vai ser de paisagem do quê?
Nos poupe da hipocrisia, mas era apenas uma queda de braço de quem pode mais.
Para Dilma a indicação do novo nome do vice de José Serra, apenas fortalece sua campanha, pois se foi por causa da Lei Ficha Limpa isso não credencia ninguém a nada.
Isso parece mais desespero mesmo.
Dossiê contra Serra naufragou, mas “Caixa de Pandora” pode ressuscitar
Tiro no pé - ucho. info
Após negar com veemência e inconformismo a autoria do dossiê contra José Serra, o Partido dos Trabalhadores aguardava com ansiedade uma chance para implodir de uma vez por todas a candidatura do presidenciável tucano. Como a esperança é a última que morre, pelo menos é isso que garante a sabedoria popular, o PT recebeu na tarde desta quarta-feira (30) um inesperado presente do opositor Democratas.
A indicação de um integrante do DEM para compor a chapa de José Serra – neste caso o indicado é o deputado Índio da Costa (RJ) – recoloca o ex-governador José Roberto Arruda no colo político do candidato tucano. Até meses antes de eclodir o “mensalão do DEM de Brasília”, Arruda era o candidato natural a companheiro de José Serra em sua empreitada rumo ao Palácio do Planalto. Com o advento do “panetonegate”, Serra lutou para se ver livre do problema. Mas a teimosia do DEM fez com que o escândalo das propinas voltasse a rondar o palanque de José Serra.
Presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson noticiou em seu blog, nesta quarta, que existem em Brasília quatro diferentes versões de um dossiê minuciosamente elaborado por José Roberto Arruda, com pesadas e comprometedoras acusações contra aliados e companheiros. Ou seja, a chance de esse cipoal de acusações vir à tona é enorme, carecendo apenas de tempo e algum dinheiro. E se isso de fato ocorrer, o Cristo Redentor ficará vermelho de vergonha.
E que não surja alguém para dizer que Roberto Jefferson não avisou, pois essa é sua especialidade. Afinal, ele antecipou o escândalo do mensalão e recebeu de Lula da Silva um cheque em branco e assinado.
O golpe do governo na agricultura do Paraná
JORNALISTA FÁBIO CAMPANA
Quarta-feira, 30 de Junho de 2010 – 9:45 hs
No mesmo dia em que Osmar Dias se lançou candidato a governador em aliança com o PT, o governo federal aplicou um dos mais duros golpes que a agricultura do Paraná já sofreu: o preço mínimo do trigo, que já está plantado, foi reduzido de R$ 31,80 a saca para R$ 28,70 a saca.
É a primeira vez na história que o governo toma uma medida dessas, reduzindo em 10% o preço de garantia aos produtores. O Paraná é o maior produtor brasileiro de trigo.
Da Blogueira:
Parece que a intenção do Governo não é ganhar a eleição no Paraná, mas sim acabar com a carreira política dos Irmãos Dias. Rsrsrs...
terça-feira, 29 de junho de 2010
29 jun 2010 - 15:15
Do blog do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha Online:
Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. José Serra (PSDB) tem 35%. Marina Silva (PV), 8%. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. O Blog vai publicar mais resultados obtidos pelo Vox Populi assim que eles estiverem disponíveis.
Os resultados acima são da pesquisa estimulada (em que o entrevistador apresenta uma lista com nomes dos candidatos para o entrevistado). Na modalidade espontânea (em que o eleitor diz qual é seu candidato sem ver nenhuma lista de nomes), Dilma tem 26% e Serra tem 20%.
A pesquisa foi feita de 24 a 26.jun.2010 com 3 mil eleitores. Seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 16944/2010.
PDT nacional deve liberar aliança com o PSDB no Paraná
Terça-feira, 29 de Junho de 2010 – 13:48 hs
Da Editoria Rede PDT -
A Executiva Estadual do PDT reunida em Curitiba decidiu que cobrará das estruturas nacionais do partido – Executiva e Diretório – coerência na análise e liberação de alianças nos diferentes estados da Federação, considerando as circunstâncias e realidades específicas que dificultam a repetição da mesma coligação estabelecida nacionalmente, a exemplo do que ocorreu no Maranhão e em Minas Gerais.
No primeiro caso, o partido lançou o pedetista Jackson Lago para o governo em aliança com o PSDB e, em Minas, aliou-se ao tucano Antonio Anastasia. Devido aos obstáculos que se apresentam para a concretização da chapa PDT-PT-PMDB no Paraná, os pedetistas paranaenses buscam liberação para estabelecer aliança diferenciada do plano nacional, com o PPS ou PSDB, para viabilizar suas candidaturas proporcionais.
DIRETO DO "COTURNO NOTURNO" PRA VOCÊ
Dilma e Marina fogem do debate da CNA: uma imagem vale por mil abobrinhas.
Marina Silva(PV) e Dilma Rousseff(PT) não tiveram coragem de comparecer à sabatina organizada pela CNA, Confederação Nacional da Agricultura. Dizem que a entidade é "ruralista",como se isso fosse um crime, sendo muito próxima do candidato José Serra(PSDB). Ocorre que a entidade é presidida pela senadora Kátia Abreu(DEM-TO), uma mulher que esteve cotada para ser a vice na chapa da oposição, optando, no entanto, por continuar o seu trabalho em prol do seu setor de origem. As duas candidatas, no entanto, estiveram na sabatina promovida pela CNI, Confederação Nacional da Indústria. A entidade é presidida pelo deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE) e vice-presidida por Paulo Skaf (PSB-SP), candidato a governador em São Paulo. Ambos são aliados declarados do PT e de Dilma. No entanto, Serra participou, mesmo que tenham boicotado a exibição de um vídeo muito esclarecedor sobre a candidata petista. O real motivo para o não comparecimento das duas candidatas ao debate da CNA está na foto. E uma imagem vale por mil abobrinhas que ambas estão falando para justificar a ausência.
DILMA TEM 40% DO TEMPO DE TV, CONTRA 29,5% DE SERRA
Pela primeira vez desde a redemocratização, o candidato do PT à Presidência será líder no tempo de TV destinado à propaganda eleitoral, que começa dia 17 de agosto. A parcela de tempo que Dilma Rousseff vai ocupar é 35% superior à que terá o candidato tucano José Serra, afirma reportagem publicada nesta terça-feira, 29, pelo jornal Folha de S.Paulo.
O PT e seus partidos aliados elegeram um maior número de deputados federais, principal critério estabelecido na lei para definir o tempo de TV, o que garantiu a vantagem do partido.
A petista terá praticamente 10 minutos de cada bloco de 25 minutos que será exibido duas vezes ao dia, às terças, quintas e sábados, de 17 de agosto a até três dias antes das eleições. Serra terá 7min23s e Marina Silva (PV) apenas 1min10s.
domingo, 27 de junho de 2010
PESSUTI, "O" FANTASMA
Fábio Campana
A revista Veja dedicou matéria de página inteira, na edição que chegou as bancas neste domingo, para denunciar o governador Orlando Pessuti, do PMDB, como ‘fantasma’ da Assembleia.
De acordo com a reportagem, o peemedebista foi nomeado, em 2005 através de ato secreto (274), como consultor administrativo. A direção da Assembleia na época tinha Hermas Brandão como presidente e Nereu Moura como primeiro-secretário.
Coincidência ou não, a notícia surge em momento crucial para o futuro eleitoral paranaense. O principal interessado na denúncia é o grupo interno no PMDB, liderado por Requião, que não aceitava a candidatura de Pessuti à reeleição.
Contra Alvaro Dias, Maia tenta convencer Osmar a se aliar com PT
27 de junho de 2010 • 08h39- MARCELA ROCHA
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, ligou para o senador Osmar Dias (PDT-PR) e afirmou que ele poderia se candidatar ao governo de seu Estado numa aliança com PT e PMDB porque seu irmão, o também senador Alvaro Dias (PSDB), não seria vice do candidato da oposição à presidência da República, José Serra. Dividido entre acatar a decisão tucana ou não, o DEM fará uma reunião neste domingo (27) para discutir o assunto.
O PSDB ofereceu a vice a Alvaro com vistas a atrair seu irmão para a vaga de senador na chapa com o candidato tucano ao governo do Paraná, o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa. Osmar já declarou, mais de uma vez, que, caso seu irmão fosse mesmo o vice, não faria campanha contra ele, e já sinalizou à direção de seu partido o desejo de se coligar com os tucanos no Estado.
A atitude de Rodrigo Maia foi reprovada pela cúpula tucana. Maia é o porta-voz da ala dos Democratas que reivindica a vaga de vice na chapa após a desistência do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves de ocupá-la. Outra ala do DEM não faz questão da vice e defende que Serra decida sobre seu companheiro de chapa. O partido agrega três minutos ao tempo de televisão do candidato tucano à presidência.
A crise entre DEM e PSDB teve início com o anúncio de que Alvaro Dias era o nome indicado pela cúpula tucana para ser vice de Serra. O DEM se sente no direito de ficar com a vaga e não gostou de ter recebido a notícia pelo Twitter de Roberto Jefferson, presidente do PTB, que, na última sexta-feira (25), fez uma série de ofensas ao ex-PFL na sua página de microblog. Os tucanos chegaram a repreender Jefferson e pediram para que retirasse o post que dizia: "O DEM é uma m...".
Embora reivindique a vaga, o DEM ainda não apresentou um nome da legenda para ocupar o posto. Falou-se em José Carlos Aleluia, deputado baiano, e Valéria Pires Franco, ex-vice-governadora do Pará. Neste domingo, acredita-se que a legenda deva chegar a um acordo interno. Maia, no entanto, garantiu ao Terra neste sábado que o DEM levará, à sua convenção nacional, a escolha de um nome entre os democratas para ser vice de Serra.
Desgaste
A demora na escolha do vice de Serra tomou os holofotes da candidatura tucana. Embora o ex-governador de São Paulo tenha evitado falar no assunto e os tucanos tenham jogado com o calendário para não supervalorizar o vice em detrimento do candidato, o tema foi colocado em pauta ostensivamente.
Com a recente revolta de um setor do DEM contra a indicação de Alvaro Dias, a exposição é vista pelos aliados como "desastrosa". Os tucanos afirmavam que pretendiam fazer da indicação de um vice um fato político que daria mais exposição à chapa. A exposição pretendida, entretanto, tem sido mais negativa do que positiva, diante dos ataques diretos do DEM aos aliados nos dois últimos dias.
sábado, 26 de junho de 2010
"... Serra avisou nesta noite (sábado 26/06(), em telefonema ao presidente do PPS, Roberto Freire, que não iria à convenção nacional do partido (PPS) que vai formalizar a aliança de oposição na disputa presidencial. Freire comunicou a plateia da convenção a ausência de Serra. Segundo o presidente do PPS, Serra "mandou dizer que está firme e não vai se submeter a imposições de quem quer que seja"..."
Poste do site O Estadão, sábado 26 de junho, às 19h53
"Sim, eu era do PDT. No primeiro turno ficamos com o Ciro Gomes . No segundo turno, o partido apoiou o Lula. O problema é que o Lula apoiou o Requião (Roberto, candidato PMDB que venceu a eleição). Ele não me apoiou. Eu não apoiei o governo dele (do Lula) nenhum dia. Eu fui levado pelo partido (PDT) no segundo turno."
Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) em entrevista exclusiva
dada na noite de sábado ao site Último Segundo
Datafolha soube do vice antes do DEM
Enviado por luisnassif, sex, 25/06/2010 - 20:01
Por H. C. Paes
Vocês não vão acreditar no que vou lhes dizer.
O Datafolha acabou de aviar pesquisa nacional junto ao TSE.
Mas acabou mesmo, eu tinha verificado a página poucas horas antes.
Questionário fantástico, muito bem alinhavado. Cobertura amostral não divulgada.
Sem rede neural.
A pergunta que eu tanto queria ver, e que mencionei ontem aqui em conversa com o Gunter, está lá: "O senhor considera a possibilidade de mudar seu voto?".
Mas, tchan, tchan, tchan, tchaaaaaaan...
ELES JÁ INCLUÍRAM O NOME DE ÁLVARO DIAS COMO CANDIDATO A VICE-PRESIDENTE DE SERRA!
Podem olhar lá: protocolo 17162/2010.
Pergunta número 12.
De duas, uma:
- Eles estavam com o questionário pronto na sala de espera da secretaria do TSE, esperando a divulgação do nome para preencher na ficha;
- A segunda eu deixo vocês preencherem.
Ou será que viraram videntes?
De resto, eles fazem as perguntas demográficas de sempre, mais algumas sobre o alcance das inserções partidárias junto à população e o desempenho do Brasil na Copa.
O período de cobertura é a quarta 30 e a quinta primeiro de julho, para divulgação imediata. Ou seja, se houver manipulação, tentar-se-á anular os efeitos da pesquisa da Vox, que só vai até dia 26.
Será que eu estou vendo pestana em ovo?
A NOVELA DO VICE DE JOSÉ SERRA
A vice para Alvaro não ajuda a resolver um Estado complicado
26 jun 2010 - 17:57
de Renata Lo Prete, editora da coluna “Painel”, da Folha de São Paulo:
Oportunismo e falta de opção levaram à escolha de senador
Alvaro Dias virou -ao menos até o momento- candidato a vice por uma mistura de oportunismo (dele) e falta de opção (de José Serra).
Na cabeça de Serra, plano mesmo existiu apenas o A, de Aécio Neves. Por apostar na possibilidade de atraí-lo -fundamentalmente com base em pesquisas que, a esta altura, indicassem perspectiva robusta de vitória-, ele jamais investiu na construção de uma alternativa.
Temia fechar a porta àquela que sempre lhe pareceu a melhor solução.
Para completar, as negativas públicas do ex-governador de Minas eram contraditadas nos bastidores, aqui e ali, por pessoas de sua inteira confiança, mantendo viva a especulação em torno da “chapa dos sonhos”.
A novela se arrastou durante meses, produzindo algum desgaste político e, no noticiário, uma longa lista de gente que “não aceitou” ser vice -composta, em boa medida, por gente a quem Serra nunca cogitou dar a vaga.
Único esboço de um plano B, Francisco Dornelles não tinha os atributos do primo Aécio, mas poderia ajudar no Rio, Estado-chave onde os tucanos correm risco de deslizamento, e, mais importante, traria como dote quase um minuto e meio de tempo de televisão do PP, partido que o senador preside.
Porém, em meados de maio, a mesma onda de crescimento de Dilma Rousseff (PT) que levou Aécio a pronunciar o “não” definitivo enterrou a disposição do PP em se juntar à oposição.
Aí começou a repescagem.
Presidente do PSDB, o pernambucano Sérgio Guerra subiu na bolsa de apostas menos pela capacidade de agregar votos, diminuta, e mais porque seu nome causaria pouco atrito entre os aliados. Já estava em queda quando foram descobertos funcionários fantasmas em seu gabinete no Senado.
Serra considerou a sério a hipótese Patricia Amorim, vereadora tucana no Rio (um ganho potencial) e presidente do Flamengo (outro).
Opção heterodoxa, a ex-nadadora foi bombardeada pelo próprio partido (Guerra e Dias à frente) e pelo presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ) -que agora ameaça deixar a aliança em razão da escolha de Álvaro e do modo como ela veio a público.
Com a resistência em baixa, a candidatura foi atacada por uma infecção oportunista: Alvaro Dias, um senador afeito à vitrine das CPIs que jamais contou com a simpatia de Serra, passou a vender sua indicação como única forma de convencer o irmão, Osmar (PDT), a apoiar os tucanos no Paraná, em vez de se lançar candidato ao governo e dar palanque a Dilma.
Serra não gostou da faca no pescoço, mas, interessado em interromper a série de más notícias para a campanha, acabou cedendo.
Seu vice -se o arranjo sobreviver- carece das três qualidades mais valorizadas na função. Não agrega tempo de TV, não ajuda a resolver um Estado complicado (o Paraná é dos mais confortáveis para os tucanos) e não ameniza a resistência de nenhum setor do eleitorado a Serra. Foi o que deu para fazer.
Aécio Neves diz entender insatisfação do DEM, mas cobra apoio à escolha do vice tucano
Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves cobrou neste sábado (26) unidade do DEM com o projeto eleitoral da oposição e disse confiar em que o aliado não deverá desembarcar da campanha de José Serra à sucessão presidencial em razão de a legenda ter sido preterida na indicação do vice na chapa tucana.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi o indicado para compor com o ex-governador paulista, o que deflagrou uma crise entre as duas legendas, já que o DEM tinha como certa a indicação de um nome do partido para o posto ofertado a Dias.
Questionado se o momento era o menos favorável de o aliado ameaçar retaliação após Serra ter sido suplantando por Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto, na última pesquisa CNI/Ibope, Aécio disse compreender a postura do partido aliado na busca por tentar encaixar um nome na chapa tucana, mas relembrou compromisso assumido pelo DEM com o projeto tucano.
“É importante agora darmos um tempo, respeitar as opiniões que sejam divergentes, mas sempre tendo como norte a nossa unidade, que é o instrumento mais vigoroso que nós temos para chegar à vitória”. Para ele, os dois partidos devem chegar a um consenso “nos próximos dias”. O ex-governador participou nesta tarde de convenção estadual do PPS, na capital mineira.
Ele disse ainda respeitar a decisão do partido ao escolher o senador Álvaro Dias, a quem classificou “atuante”, e que Serra saberá “construir a unidade em torno do seu nome”.
Em seguida, o tucano participou da convenção estadual do DEM e disse que as duas siglas, em Minas Gerais, são como “irmãos siameses”, ao elogiar o suporte dado pela sigla durante sua gestão.
"O que aproxima o DEM do PSDB é a nossa visão de país, o nosso compromisso com os avanços, com governo que privilegia a meritocracia e, não, o aparelhamento da máquina pública. Nós temos muita identidade e é isso que vai prevalecer. É natural que no momento que surjam nomes, descontentem a ou b, mas eu tenho muita confiança que a liderança do (ex)-governador Serra prevalecerá e nós vamos estar juntos com o Democratas", afirmou antes de entrar no local.
Para interlocutores próximos, no entanto, Aécio Neves teria dito que o clima entre PSDB e DEM no cenário nacional estaria muito “confuso’ nesse momento e manifestou preocupação com o momento tenso entre os dois partidos. O tucano fecha a agenda de participação em convenções deste sábado na Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde participa de evento do PDT. Neste domingo, ele participa da convenção estadual do PSDB.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
ÁLVARO DIZ QUE DESISTE DE SER VICE POR APOIO DE DEM
Principal parceiro do PSDB ameaça romper aliança caso não possa escolher vice
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta sexta-feira (25), em Cuiabá (MT), que uma "eventual" resistência ao seu nome como vice na chapa de José Serra na disputa presidencial não colocará em risco a aliança com o DEM. Segundo o tucano, caso o DEM se mantenha irredutível quanto à indicação do seu nome, ele cederá para preservar a aliança.
- Se o DEM tiver que sair, saio eu.
O senador se considera a melhor opção como vice de Serra.
- É normal que o DEM aspire a posição. É legítimo, mas sempre vai prevalecer a vontade da maioria. Até onde eu sei há um aval positivo dos nossos aliados. O DEM é um partido da base e imprescindível ao nosso projeto.
Em meio à crise aberta com o DEM, que não aceita a chapa puro-sangue do PSDB a presidente, o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), divulgou uma nota oficial de apenas três linhas para explicar a escolha do partido.
"O PSDB sugeriu hoje o nome do senador Alvaro Dias como candidato à vice presidente na chapa de José Serra. Alvaro é um Senador de grande coerência e capacidade. Ele ajuda a dignificar o Parlamento brasileiro. Sua indicação está sendo apreciada por líderes e presidentes dos partidos coligados", diz a nota.
BEBÊ FUMANTE
Acabo de assistir a chamada do R7 sobre matéria que irá ao ar domingo na Rede Record de Televisão, durante a revista eletrônica semanária, DOMINGO ESPETACULAR, que vai ao ar por volta das 18 horas.
Segundo a chamada (assista AQUI), o nenenzão tem apenas 2 anos. Por onde passa as pessoas o cumprimentam e algumas destas pessoas oferecem cigarros ao bebê.
O bebê vive na Indonésia, está visivelmente obeso e quando perguntam se ele prefere leite ou cigarro, ele responde sem titubiar: - leite.
Sinceramente, pensei que nada seria capaz de me chocar, depois de tudo que já vi. Estava enganada. A história desde bebê me deixou estarrecida, chocada, perplexa... Deu até palpitação.
Parei de fumar há três anos conheço bem os malefícios do tabagismo. Eu quando fumava muito, fumava 30 cigarros em um dia, sem comer nada. Essa criança segunda informa o texto da chamada chega a fumar 40 cigarros por dia com apenas dois aninhos.
Assistam. E pra quem pode, tem dinheiro e meios, por favor, salvem esse bebê.
Deus e os Anjos agradeceram.
ÁLVARO VICE DE SERRA. BOM PARA O PARANÁ
Sou Álvaro Dias e todos sabem disso. Sou realista. O melhor agora é
esperar. Se, se confirma a vice-residência a Álvaro na chapa do
Serra será os votos do Sul e Sudeste, contra os votos do Norte e Nordeste.
Estive no Norte do Brasil há pouco tempo, e sei bem que o Álvaro é
conhecido, e quem o conhece respeita seu trabalho e sua postura. Podem às vezes
até não concordarem, mas respeitam.
Muitas das vezes confundem o senador como sendo de São Paulo, ou até
mesmo do Rio Grande do Sul. Mas todos sabem quem é o Álvaro. Falou Álvaro Dias
- "Não é aquele senador tucano que pega pesado com o PT?"
O ideal seria uma mulher, só que a ficha da galera tá meio imunda.
Marina saiu mesmo em voo solo para presidente pelo PV.
Então, vamos de Álvaro gente. Se o Serra ganha, o Álvaro Dias de vice só vai ser bom pro nosso Paraná, e é
isso que importa.
O PT tá há oito anos no poder e a cúpula é quase toda daqui. Nos até
agora só... hum.
Foi Aftosa virtual. Oito anos de
resultados ruins na balança comercial do Estado. Cortes consecutivos na verba
federal pra segurança, até chegar há níveis ridículos. Somente os restos para
nós. E o desfile dos petistas cada vez mais ricos e
famosos.
A gente como povo deste Estado tem que se ajudar apoiar o que é melhor
pra nós.
Hoje os piores salários em média são os nossos. Há um ano você abria os
classificados do jornal e estava lá: Secretária. Salário R$ 800,00 + VT +VA + Plano de
saúde.
Agora você abre os classificados de emprego: Secretária. Exige-se
experiência comprovada em carteira de 1 ano. Salário R$ 500,00 + VT.
De que adiantou a Assembleia criar o maior salário do Brasil?
Pois é... De nada!
Então, se o Álvaro for confirmado vice de Serra... E se o Serra ganha a eleição... O Álvaro vai fazer o que PT
nenhum fez em oito anos de Poder... Ele privilegiará o Paraná com o que há de
bom e melhor.
OBS.
Não se esqueçam que a multa que o Paraná não paga
mais pela venda do Banestado, sem
querer tirar o mérito do Osmar Dias (PDT), é uma votação do Senado e não uma favor
do Lula e seu PT. Há não cobrança da multa, apenas foi um ato de justiça em
relação há um erro do passado.
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